Este momento foi captado nos degraus do Coliseu do Porto. Acontecia um tributo popular a Zeca Afonso na Rua, quando reparei nesta senhora, tão longe de todos nós; algures perdida entre os versos de uma canção do Zeca que ouvi- amos, e as memórias de uma luta travada algumas décadas atrás. Quando olho esta fotografia, há sempre uma dúvida que me assalta: Será que a luz que lhe ilumina as mãos é suficientemente forte e quente para vencer a escuridão de tempos passados, que parecem não querer abandonar o seu pensamento?. |
Boa noite!
ResponderEliminarHome que fotografia feia é essa, pelo amor de Deus
tire essa coisa do seu blog. Aqui é muito lindo, mas isso derrotou sua pagina. Abraço
Antes de mais, muito obrigado por ver o meu blog.
ResponderEliminarObrigado também pela franqueza do seu comentario.
Na realidade, quando tiro uma foto nunca tenho como valor fundamental se é feio ou bonito... o que vale é o momento.
Depois, numa fase posterior, quando escolho uma foto para publicar, ela tem que ser, por um determinado motivo, suficientemente importante para que eu a partilhe consigo e com todos quantos a vejam...
Esta fotografia, só pelo facto de lhe ter dado vontade de a comentar, entre todas as outras, já é diferente por isso.
Espero que continue a acompanhar o meu blog, que continue a ser critico, e peço que volte a olhar aquela foto esquecendo os padrões de beleza, que certamente cada um de nós tem, dando especial atenção à força da escuridão que lhe envolve as rugas, numa face onde os óculos certamente lhe escondem um brilho, que ela, por um qualquer motivo, não quis partilhar com ninguém.
Um abraço, e mais uma vez obrigado por comentar.